sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Meu primeiro contato com o Supremo Tribunal Federal.

Da esquerda pra direita, de cima para baixo: Dias Toffoli, Ricardo Lewandoski, Joaquim Barbosa, Ayres Brito, Eros Grau (Gimli), Cármen Lúcia,  Jô S... Roberto Gurgel (Procurador da República), Ellen Gracie, Celso de Mello, Cezar Peluso, Marco Aurélio e Gilmar Mendes. Obs.: A foto é antiga e alguns já se aposentaram.

Em 2012 li em alguma página da fétida revista Veja que “Hoje em dia tem mais gente sabendo quais ministros compõem a Suprema Corte do Brasil do que a escalação da Seleção Brasileira de Futebol”.  Tal afirmação se deve à exposição do julgamento do mensalão pela mídia no ano passado, desde que comecei assistir televisão nenhum outro processo judicial recebeu tanta atenção do meio de comunicação. Não me contentando com o senso comum a respeito do assunto (Barbosa é o herói, Lewandoski é o vilão o resto é manipulado) me atrevi a assistir uma sessão completa do julgamento na TV Justiça e fui me acostumando com os magistrados e suas peculiaridades como, por exemplo, o eterno desconforto físico de Joaquim Barbosa, as inserções poéticas de Ayres Britto e os discursos com mais de uma hora de duração de Marco Aurélio. A formação de uma corte jurídica me lembra até os doze cavaleiros de ouro do Santuário, cada um com sua personalidade, mas imbuídos do mesmo poder (e ainda usam capa).


Luiz Fux e Rosa Weber são ministros
 que foram nomeados recentemente

Um fato triste porém já esperado foi notar como boa parte da população brasileira deixou-se levar pela inescrupulosa imprensa nacional que acabou transformando Ricardo Lewandoski em uma espécie de “capanga do PT corrupto”. Nota-se que essas pessoas não se deram o trabalho de pesquisar a vida profissional do ministro e nem o julgamento.
Eu, que não tinha interesse nenhum por Direito antes de assistir as sessões do STF, posso dizer que elas me ajudaram muito a ampliar minha visão de mundo. Estou ávido por saber como surgiu e como funciona a máquina pública, também quero melhorar minha capacidade de argumentação (antigamente achava que só quem tinha uma voz boa podia falar bem, antigamente, antes de ouvir o Min. Celso de Mello com sua língua presa). Recomendo a todos estudarem Direito, mesmo que não pretendam  fazer o curso superior.

Nenhum comentário:

Postar um comentário